Katie sempre gostou de ser o centro das atenções. Desde os tempos colegiais sempre lhe fez a cabeça a idéia de ser a garota mais popular da escola da qual todos queriam ser amigos. Agora já adulta, seu sonho de consumo era freqüentar as colunas sociais, estar nas listas vips das festas mais badaladas da cidade e principalmente, ser sempre o foco das atenções em todo lugar que chegasse. Seu lema era aquele velho cliché "falem mal ou falem bem, mas falem de mim".
Para atingir o seu propósito, fazia o tipo espalhafatosa. Tudo em Katie era em excesso. Falava alto, risadas escandalosas, vestimentas nada discretas do tipo decotes profundos, cores fortes e quanto menos pano, melhor.
Seus amigos obviamente conheciam seu jeito egocêntrico mas já estavam para lá de acostumados. Afinal suas farras eram sempre inesquecíveis e era que isso que importava na maioria das vezes. E até acreditavam que se ela não fosse daquele jeito não seria ela. Katie era sempre figurinha carimbada das festas e até mesmo quem não a conhecia sabia quem era ela.
A oportunidade para mais um de seus espetáculos veio quando fora anunciada uma daquelas festas dondocas que reúnem os mais "badalados" da cidade. Katie logo pensou que jamais poderia ficar de fora e já imaginava- se estampada nas colunas sociais. Portanto, não mediu esforços nem grana para estar divina naquela noite. Foi a semana inteira entre salões para por a depilação em dia, sombrancelhas no lugar, retoque da tintura, esmalte Dara nas unhas e mais o que fosse preciso para deixá-la poderosa. Rodou o shopping inteiro atrás do vestido mais sexy e à altura do seu intuito: chamar todas as atenções. Além disso, começou um regime que a deixasse magérrima para a tal noite tão esperada.
Chegado o dia, ou melhor a noite da festa, quando já havia terminado a odisséia de preparativos, estava deslumbrante. Cabelos divinos, maquiagem carregadíssima mas que destacavam seus traços mais marcantes, salto nas alturas e um mini vermelho de deixar qualquer um boquiaberto.
Ao chegar à festa os olhares voltaram-se para Katie. Era sem dúvida, o centro das atenções naquele instante despertando a cobiça dos homens e a inveja das mulheres. No entanto, como estava altamente eufórica começou a tragar algumas doses de tequila, seu drinque favorito, e em seguida mais algumas doses de vodka.
Entretanto, o jejum de vários dias, a euforia e a mistura de bebidas logo criaram uma combinação explosiva. Uma verdadeira bomba atômica. No decorrer da festa, Katie deu todos os vexames possíveis: agarrava todos o homens e deixáva-se agarrar, dançava sensualmente e atirava-se sem se importar de bater nas pessoas ou derramar bebidas nos outros e obviamente, não falava coisa com coisa. Mas o ápice de toda a tragédia ainda estava por vir.
Como já encontrava-se amplamente transtornada e achando que tudo podia, resolveu subir ao palco onde a banda convidada se apresentara. Bancando a própria performancer, logo engatou seu salto altíssimo pelos cabos espalhados levando um vertiginoso tombo por cima dos instrumentos. Neste mesmo instante, já sem um dos sapatos e com o vestido todo arrebentado, apagou de vez.
Seus amigos correram em seu socorro, levando-a à emergência de um hospital. Quando acordou , viu-se toda machucada e tomando soro para recompô-la do porre que havia tomado.
Durante alguns dias, o que mais ela ouviu foram os comentários nada garbosos sobre o incidente daquela noite, do qual Katie era a estrela principal. Seu propósito estava alcançado. Era agora o centro das atenções e dos comentários dos fofoqueiros de plantão. E até os seus amigos não poupavam-lhe das piadinhas.
Durante algum tempo Katie sentiu-se envergonhada. Mas nada que o tempo não a ajudasse a superar. Passado mais algum tempo, lá estava Katie impecável e poderosa como sempre tinha sido. Mas agora sem excessos. Sabia que a sua extrema vaidade podia lhe levar ao topo e, como se sabe: quanto mais alto, maior a queda.
Para atingir o seu propósito, fazia o tipo espalhafatosa. Tudo em Katie era em excesso. Falava alto, risadas escandalosas, vestimentas nada discretas do tipo decotes profundos, cores fortes e quanto menos pano, melhor.
Seus amigos obviamente conheciam seu jeito egocêntrico mas já estavam para lá de acostumados. Afinal suas farras eram sempre inesquecíveis e era que isso que importava na maioria das vezes. E até acreditavam que se ela não fosse daquele jeito não seria ela. Katie era sempre figurinha carimbada das festas e até mesmo quem não a conhecia sabia quem era ela.
A oportunidade para mais um de seus espetáculos veio quando fora anunciada uma daquelas festas dondocas que reúnem os mais "badalados" da cidade. Katie logo pensou que jamais poderia ficar de fora e já imaginava- se estampada nas colunas sociais. Portanto, não mediu esforços nem grana para estar divina naquela noite. Foi a semana inteira entre salões para por a depilação em dia, sombrancelhas no lugar, retoque da tintura, esmalte Dara nas unhas e mais o que fosse preciso para deixá-la poderosa. Rodou o shopping inteiro atrás do vestido mais sexy e à altura do seu intuito: chamar todas as atenções. Além disso, começou um regime que a deixasse magérrima para a tal noite tão esperada.
Chegado o dia, ou melhor a noite da festa, quando já havia terminado a odisséia de preparativos, estava deslumbrante. Cabelos divinos, maquiagem carregadíssima mas que destacavam seus traços mais marcantes, salto nas alturas e um mini vermelho de deixar qualquer um boquiaberto.
Ao chegar à festa os olhares voltaram-se para Katie. Era sem dúvida, o centro das atenções naquele instante despertando a cobiça dos homens e a inveja das mulheres. No entanto, como estava altamente eufórica começou a tragar algumas doses de tequila, seu drinque favorito, e em seguida mais algumas doses de vodka.
Entretanto, o jejum de vários dias, a euforia e a mistura de bebidas logo criaram uma combinação explosiva. Uma verdadeira bomba atômica. No decorrer da festa, Katie deu todos os vexames possíveis: agarrava todos o homens e deixáva-se agarrar, dançava sensualmente e atirava-se sem se importar de bater nas pessoas ou derramar bebidas nos outros e obviamente, não falava coisa com coisa. Mas o ápice de toda a tragédia ainda estava por vir.
Como já encontrava-se amplamente transtornada e achando que tudo podia, resolveu subir ao palco onde a banda convidada se apresentara. Bancando a própria performancer, logo engatou seu salto altíssimo pelos cabos espalhados levando um vertiginoso tombo por cima dos instrumentos. Neste mesmo instante, já sem um dos sapatos e com o vestido todo arrebentado, apagou de vez.
Seus amigos correram em seu socorro, levando-a à emergência de um hospital. Quando acordou , viu-se toda machucada e tomando soro para recompô-la do porre que havia tomado.
Durante alguns dias, o que mais ela ouviu foram os comentários nada garbosos sobre o incidente daquela noite, do qual Katie era a estrela principal. Seu propósito estava alcançado. Era agora o centro das atenções e dos comentários dos fofoqueiros de plantão. E até os seus amigos não poupavam-lhe das piadinhas.
Durante algum tempo Katie sentiu-se envergonhada. Mas nada que o tempo não a ajudasse a superar. Passado mais algum tempo, lá estava Katie impecável e poderosa como sempre tinha sido. Mas agora sem excessos. Sabia que a sua extrema vaidade podia lhe levar ao topo e, como se sabe: quanto mais alto, maior a queda.
9 comentários:
A história de Katie é constante no ciclo social atual, através desses contos podemos assimilar situações muito comuns no que diz respeito ao comportamento, caráter humano; observamos como o ego muitas vezes fala bem mais alto, tipo tudo por dinheiro, prazer e sucesso. Reflete muito bem a situação de alienação em que a mídia e o sistema procura nos englausurar.Enfim foi muito bem definida a moral da história: quanto mais alto, quanto maior a ambição maior a queda, só aprendemos com os erros, isso depois de erramos umas 3 vezes pois ainda somos teimosos e orgulhosos.bjs
E ainda é capaz de continuarmos no erro...rsrsrrs
Valeu Jeny!
"A realidade é apenas uma ilusão, ainda que muito pertinente"
-- Albert Einstein
Muita calma nessa hora!!! è lógico que essa doida não tinha nem condições de raciocinar sem glicose no cérebro. Com certeza ela já deve ter matado todos neurônios uhahuaauhuahauh!!!
Ela poderia ter morrido de hipoglicemia.
Só vexame esse povo; é melhor ficar pelos bastidores do que passar por uma vergonha dessas.
Beijos a todos.
Ela não deve ter mudado muito, mas acho que aprendeu um pouco a lidar com sua vaidade...rsrs
Valeu Pri!
Isso que eu chamo de alpinismo social. Obrigado pela visita.
Adorei seu blog, Madame. Muito bom. voltarei mais vezes.
bjs,
Julia
é, verdade, parece que só você me dá a atenção que eu preciso. pelo menos aqui. :-)
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